Tão grande, tão pequena
Sozinha é a água marinha
Com os outros, só ausência.
Seu valor precioso se torna pequeno
Quando vê que poderia ter nascido grande
Entre as grandes pedras é só água marinha
Vive feliz com seu brilho pequeno
Não tem culpa de cintilar tão pouco
E fica triste por isso
Na verdade queria ter nascido maior
Não queria ser nem diamante nem rubi
Antes fosse uma pedra de meio de rua
Achada entre tantas outras
Cuidada por mãos afáveis
Cortada por mãos que corrigem
Polida para brilhar acima das comuns
Na coleção da bela senhora as outras dormem
[um sono tranquilo
A pequena marinha se distingue
Por saber quem é.
Carlos Barata
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